quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Review - On the Rain-Slick - Precipice of Darkness (EP 1 & 2)

Precipice of Darkness é um jogo que mistura adventure e RPG. Projetado como uma história em 4 partes, teve seus dois primeiros capitulos lançados em 2008 pela Hothead Games, que depois abandonou o projeto.


Comprei este jogo sem saber de nada, apenas por fazer parte da série que viria a ser desenvolvida pela Zeboyd Games (e vai ter um review separado), mas logo de início já me chamou a atenção. Seus gráficos são simples, mas por utilizar um visual cartunizado e menos realista acaba ficando muito bonito. Todo o jogo é cômico, desde as situações em que os personagens se envolvem, até os inimigos como mímicos, mendigos, milionários, e os robôs fruit fuckers, que representam bem seu nome.


A jogabilidade é comum para jogos de adventure onde você anda de um lado para o outro e coleta itens, mas com batalhas que não são aleatórias, cada cenário possui os inimigos fixos, e em alguns casos você pode decidir lutar ou não. O sistema de batalhas é bem dinâmico e funciona em cima de uma ATB com três níveis, sendo itens, ataque normal e especial. Além de fazer as seleções, o jogador deve interagir no momento certo para bloquear ou até mesmo realizar um contra ataque, como em outros jogos como Mario RPG. Os ataques especiais também requerem comandos para serem executados com o dano máximo. O único problema que eu percebi é que fazer as seleções com o mouse tiram um pouco da velocidade, mas com o tempo eu me acostumei, e isso não tira nem um pouco o valor do jogo.


A história começa com um robô gigante destruindo a casa do personagem que você cria, a partir daí começa uma perseguição aos robôs, mas no meio do caminho os personagens descobrem uma seita que pretende invocar um deus para destruir o mundo, esse deus não é nada menos que um Cthulhu mímico. O segundo capítulo retoma a perseguição aos robôs, mas também sem muita profundidade, o que não é esperado de um jogo light como esse.


Eu recomendo estes dois primeiros capítulos porque são engraçados e divertidos, e apesar da história não ser profunda, deu uma boa imersão no universo em que se passa.

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