O jogo começa com Sadwick acordando assustado, após ter um sonho onde um ser misterioso diz que o mundo se acabará, e por culpa sua. Ao avançar um pouco o jogo, Sadwick descobre que o mundo está realmente com problemas, e decide tentar salvá-lo. Essa história simples toma um rumo inesperado no final, o que na minha opinião salvou o jogo.
O personagem principal se torna irritante em alguns momentos com sua atitude (e voz), que serve de desculpa para não realizar as ações instruídas, mas toda a ambientação me fez continuar jogando. O visual é muito bonito, todo desenhado a mão, deixando um apecto de um jogo antigo, ou pelo menos dos desenhos de antigamente. A trilha sonora também é muito boa, captando o clima de mistério e aventura.
O fator principal de qualquer jogo adventure, os puzzles, não são muito intuitivos. O jogo dá várias opções clicáveis, mas a maioria não servem para nada, ou quando servem, precisam de uma combinação improvável de ações para se chegar ao resultado. Mas uma característica interessante que o jogo utiliza bastante é Spot, a lagarta de estimação de Sadwick. Por conseguir mudar de forma, e até fazer fogo, Spot é a chave para a resolução de vários enigmas.
A produtora está desenvolvendo The Whispered World 2, mas desta vez em 3D, simulando um pouco pinturas manuais. Resta saber se este terá uma ligação com o primeiro jogo, pois a surpresa do final não teria o mesmo impacto, e a história não deixa margem a uma continuação.
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