
Em parceria com a Astrobotic Technology, o grupo de profissionais quer usar a tecnologia do headset de realidade virtual para fazer com que as pessoas aqui na Terra interajam diretamente com veículos enviados para o satélite. Com um controle para movimentar o Rover e o Rift dando a possibilidade de observar o ambiente ao redor do veículo em tempo real, as pessoas poderão sentir pelo menos um pouco da sensação de dar um rolê pelas crateras lunares.
Daniel Shafrir, líder da equipe de desenvolvimento, disse que um dos maiores desafios do programa foi adaptar o headset para receber e enviar fluxos de vídeo simultaneamente. O Oculus precisa receber as imagens da Lua e o robô tem que receber o posicionamento da cabeça do usuário para poder girar as câmeras de acordo. Para fazer as alterações necessárias, os integrantes do projeto tiveram que passar dias e noites em claro hackeando o aparelho.
Além disso, a distância entre a Terra e a Lua faz com que haja um delay de três segundos, que segundo Shafrir, não poderá ser diminuído nem com todo esforço do mundo.
Um robô aqui na Terra já foi usado para realizar os primeiros testes no mês passado e conseguiu desempenhar seu papel com sucesso. De acordo com Shafrir, a ideia é enviar “centenas” de veículos remotamente controlados para a Lua, mas por enquanto, apenas um será enviado por meio da SpaceX Falcon 9 até o fim do ano que vem.
Este projeto foi desenvolvido para concorrer ao Lunar XPrize, uma competição organizada pelo Google para premiar as empresas que conseguirem pousar um robô na Lua e fazê-lo se movimentar 500 metros em qualquer direção, sendo que ainda terão que mandar um vídeo em HD para comprovar o feito. Os 11 times premiados dividirão um prêmio de US$ 20 milhões de acordo com os objetivos atingidos.
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